Polícia Civil prende no Rio de Janeiro apontado como chefe do tráfico em Natal

Em outra ação, Siê conseguiu escapar durante uma festa na praia de Búzios, em Nísia Floresta, litoral Sul do RN — Foto: Reprodução

Por Portal da Tropical — A Polícia Civil do Rio Grande do Norte prendeu, nessa quinta-feira (26), Jussier de Araújo Santos, mais conhecido por “Siê” ou “Corintiano”. A prisão aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, na Operação “Dono do Morro”.

De acordo com a Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), que realizou a ação, “Siê” é apontado pelas investigações como chefe do tráfico de drogas em Mãe Luíza, que se desenvolveu sobre uma área de morro na zona Leste de Natal.

A Polícia Civil informou que “Siê” é o principal responsável pelo estabelecimento do “Comando Vermelho” no Rio Grande do Norte.

Os mandados contra ele são referentes a uma operação da Deicor em fevereiro de 2019, que apreendeu diversas armas de fogo, explosivos, coletes em Taipu, no interior do estado. À época, foram identificados 19 criminosos, dos quais todos foram presos ou morreram em confronto. Siê era o último procurado.

Em outra ação, Siê conseguiu escapar durante uma festa na praia de Búzios, em Nísia Floresta, litoral Sul do RN. Na operação, cerca de 30 pessoas foram detidas.

6ª fase da Operação 1814

No último dia 18 de agosto, a Polícia Civil realizou a sexta fase da Operação 1814. Durante as diligências, foram presos os investigados João Victor Piaba de Oliveira, conhecido como “Victor da mistura ou Chuchu”, 25 anos, e Rayonara Silva de Oliveira, 27 anos. Também foram cumpridos mandados de prisão preventiva em desfavor do casal Carlos Alexandre Martins Salviano, conhecido como “Nem da Abolição”, e Fernanda Belarmino da Silva, conhecida como “Patroa”, os quais já se encontram recolhidos no sistema prisional.

As investigações indicam que “Nem da Abolição” e sua companheira Fernanda Belarmino vendiam drogas para “Victor da mistura”, “Chumbrega” e “Ciê”, sendo que este último utilizava a conta de Rayonara Silva para realizar os pagamentos das drogas. Na ação, os policiais procuraram por “Siê”, mas ele não foi encontrado.