Bolsonaro vai lançar ‘programa social robusto’, diz líder do governo

O programa será uma nova versão do Bolsa Família, com a inclusão de mais lares e um novo valor para o benefício — Foto: Reprodução

Com informações do Blog do Valdo Cruz – G1 — Segundo o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), Bolsonaro vai lançar um “programa social muito robusto em julho, para começar a valer em agosto”. A data coincide com o fim dos pagamentos do novo auxílio emergencial.

Bezerra disse que o programa será uma nova versão do Bolsa Família, com a inclusão de mais lares e um novo valor para o benefício.

A proposta está sendo elaborada pelo ministro da Cidadania, João Roma, e vai contar com recursos do orçamento do Bolsa Família, mais de R$ 35 bilhões. Atualmente, essas verbas não estão sendo usadas, porque as famílias do programa estão recebendo o auxílio emergencial, bancado com recursos fora do teto de gastos.

“É natural que neste momento o presidente sofra um pouco de desgaste, mas mesmo assim ele mantém um apoio importante junto à população. E, depois desse início da CPI, o presidente vai se recuperar. Ele vai lançar um programa social robusto em julho e a economia vai melhorar no segundo semestre, puxada num primeiro momento pelo aumento das nossas exportações e depois pelo avanço da vacinação”, afirmou o senador Fernando Bezerra.

O líder do governo no Senado disse que o Brasil está sendo favorecido neste momento por um novo boom das commodities, o que está se refletindo nas exportações brasileiras. “O saldo positivo da balança comercial, que era previsto em US$ 40 bilhões, pode fechar o ano em US$ 80 bilhões. O vento na economia começa a ficar a favor do país”, afirmou Fernando Bezerra. Ele faz uma previsão otimista para o crescimento da economia neste ano, acima de 3%.

Em relação à CPI da Covid, ele disse o governo cometeu alguns erros durante o combate à pandemia, mas afirma que os acertos foram maiores e isso “ficará claro com outros depoimentos na comissão, destacando as medidas adotadas para socorrer os vulneráveis, trabalhadores, empresas, estados e municípios”. Além disso, Bezerra diz que, na avaliação do governo, não há base jurídica para responsabilizar o presidente “por defender que as pessoas não fossem impedidas de trabalhar”.