Corpo encontrado no Litoral do RN pode ser de adolescente de 16 anos desaparecida

Andreza Alves do Nascimento, de 16 anos, foi vista pela última vez no dia 21 de novembro. — Foto: Cedida

Por Julia Galvão e Ayrton Freire, G1 RN e Inter TV Cabugi — Um corpo encontrado na manhã deste domingo (29) no distrito de Sibaúma, em Tibau do Sul, pode ser da jovem Andreza Alves do Nascimento, de 16 anos, desaparecida desde o dia 21 deste mês.

Segundo a família de Andreza, o corpo é da jovem. “Nós reconhecemos o corpo pela roupa, pela sandália que minha mãe comprou pra ela, pelo brinco… Quando ela comprou essa roupa, foi perto da lojinha perto da minha casa. E eu reconheci de primeira quando eu vi. Foi muito forte me deparar com aquela situação”, relata Ana Carla, irmã de Andreza.

O corpo está no Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep). Caso não seja possível fazer a identificação através da arcada dentária, um exame de DNA será realizado para a confirmação oficial, afirma o Instituto.

De acordo com a Polícia Civil, o corpo foi encontrado em uma área de mata, em avançado estado de decomposição. No local, havia pertences da vítima.

Desaparecimento

Andreza Alves do Nascimento, de 16 anos, foi vista pela última vez no dia 21 de novembro, quando saiu do trabalho, uma lavanderia em Pipa, e passou na casa de uma vizinha na comunidade Cabaceiras, em Tibau do Sul, para buscar um documento.

“Ela saiu do trabalho, pegou um ônibus, desceu e se dirigiu a casa de uma amiga nossa para pegar um documento dela que estava lá. O documento não estava e ela falou que voltava no outro dia. Então, ela saiu e foi no mercado comprar fralda e leite para a neném. Teve pessoas que conversaram com ela no caminho de casa… Mas infelizmente ela não chegou”, relatou a irmã da jovem.

Andreza tem uma filha de 1 ano e 7 meses. “A gente estava esperando ela pra levar a neném, que estava doente, no hospital. Mas quando deu 20h, 22h, que ela não chegou, a gente já começou a se preocupar, a ligar para a nossa mãe, e ela não estava com a nossa mãe. Então foi aí que a gente começou a desconfiar”, diz.

De acordo com Ana Carla, a filha de Andreza está sob os cuidados de uma tia.

“A criança está com a mulher do meu tio, que já era babá dela. Ela está cuidando, porque no momento minha mãe não está com condições de cuidar. Está sendo muito difícil, tem hora que é até impossível falar. Tem hora que a gente não sabe se a gente desaba, se a gente aguenta… E a dor maior é quando a menina chama pela mãe. Quando ela vê um telefone, ela pergunta se é a mãe dela quem está ligando. Para a gente, a casa caiu. Então eu peço justiça em nome da minha irmã e em nome da neném dela”, pede.