Por Pleno.news — A Delegacia de Homicídios de Niterói e região apresentou 33 contradições no depoimento da deputada Flordelis, que foi ouvida em 21 de maio. Segundo o delegado Allan Duarte, a parlamentar prestou falso testemunho e mostrou “indisposição de colaborar com a Justiça” na investigação sobre o assassinato de seu marido, Anderson do Carmo. As informações são da CNN Brasil.
Anderson era pastor e foi morto em junho do ano passado. No depoimento, Flordelis disse ter ficado sedada nos dias após a morte do marido e afirmou ainda que não se lembra dos detalhes daquela semana.
A polícia apontou ainda que embora já tenha sofrido isquemia cerebral (AVC), Flordelis explicou detalhes de transações de sua igreja e conversas com filhos.
O Ministério Público do Rio de Janeiro também acredita que a versão da deputada não é verdadeira. O objetivo de Flordelis seria escapar da acusação de homicídio. Porém, a parlamentar nega as acusações.
Uma contradição da deputada foi a respeito de um cofre, que fica na casa da família. Segundo a polícia, havia dinheiro em espécie no cofre e inicialmente Flordelis disse que só ela e o marido tinham acesso ao equipamento. Depois, ela disse que os filhos André e Misael também tinham senha e, em seguida, afirmou que o cofre estava quebrado.
Ainda de acordo com os investigadores, uma bolsa com R$ 5 mil e o celular de Anderson do Carmo sumiram e não foram mais encontrados.
