Sem retomada, obras em Oiticica devem ter 350 demissões e atrasar até 2021

O Governo do RN informou a empresa contratada esta semana que a retomada não se dará neste momento em virtude da pandemia — Foto: Reprodução

O diretor presidente do Consórcio EIT/Encalso, Dorian de Melo Freire, confirmou que o número de funcionários diretos nas duas obras, a construção da barragem de Oiticica e remoção da comunidade de Barra de Santana, é de 353 profissionais. “Mas, em caso de uma paralisação sem data de retorno, terão que ser demitidos”, disse. Dorian Freire informou à TRIBUNA DO NORTE que em decorrência da descontinuidade das obras, mesmo que momentaneamente, os funcionários já “tiveram uma redução salarial de 70% e receberão um abono por parte do Governo Federal”, conforme as regras de apoio financeiro às empresas durante a pandemia do coronavírus.

Por conta da suspensão das obras, que hoje completa 50 dias, Dorian Freire disse que, “provavelmente e por inúmeros fatores e interferências alheias ao consórcio” as obras se prolonguem até 2021. “Mesmo sem nenhuma interferência, é muito difícil a conclusão este ano, principalmente porque o plano de retomada tem um turno de trabalho reduzido, bem como o número de funcionários para evitar maiores contatos, isso por causa do covid-19”.

Apesar do fato de que o setor da construção civil não ter mais restrições de funcionamento no período de isolamento social, que no Rio Grande do Norte vai até o dia 20, conforme decreto da governadora Fátima Bezerra, o diretor do consórcio EIT/Encalso que “só podemos retornar as obras com a autorização da Semarh”, que é a contratante das duas obras. “Estamos com os funcionários em casa, aguardando posicionamento da Semarh”, reforçou.

O Governo do RN informou a empresa contratada esta semana que a retomada não se dará neste momento em virtude da pandemia do coronavírus.

Fonte: Tribuna do Norte