SESAP/RN confirma 7 mortes por vírus respiratórios em 2019; uma aconteceu em Jardim do Seridó

De janeiro a 27 de abril, foram confirmados 108 casos de notificação da Síndrome Respiratória Aguda Grave no Estado — Foto: Igor Flávio / Divulgação

A Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (SESAP) confirma que 7 pessoas já morreram este ano no estado vítimas de vírus respiratórios. Destas, seis pelo vírus influenza e um pelo vírus sincicial respiratório (VSR) – que é uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos e crianças pequenas, e um de muitos vírus que podem causar bronquiolite.

Ainda de acordo com a SESAP, as mortes causadas pelo vírus influenza ocorreram nos seguintes municípios:

Santa Cruz (Influenza A H1N1)
Santana do Matos (Influenza A H1N1)
Ceará-Mirim (Influenza A H1N1)
Campo Redondo (Influenza A H1N1)
Jardim do Seridó (Influenza A)
São José do Seridó (Influenza A não subtipado)

Já a morte pelo vírus sincicial respiratório, aconteceu em:

Natal (VSR)

Segundo o Boletim da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), divulgado nesta terça-feira (7), de janeiro até o dia 27 de abril foram confirmados 108 casos de notificação da SRAG, número menor que o registrado no mesmo período de 2018, quando foram notificados 146 casos.

Deste total de notificações, 49 casos foram confirmados por meio de exame laboratorial. Destes, 7 correspondem ao VSR e 42 à influenza, sendo 35 referentes à influenza A H1N1, três à influenza A, um à influenza A não subtipado e três à influenza A sazonal H3.

Dentre os casos notificados em 2019, a VII Região de Saúde (Grande Natal) apresentou o maior número de ocorrências, seguida pela II Região (Polo Mossoró) e IV Região (Polo Caicó).

Influenza

A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e ao óbito, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção (crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais).

A SESAP reforça que para redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, especialmente as de grande infectividade, como vírus influenza, é importante que, além da vacinação, sejam adotadas medidas gerais de prevenção, como:

• Frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento.
• Utilizar lenço descartável para higiene nasal.
• Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir.
• Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
• Higienizar as mãos após tossir ou espirrar.
• Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.
• Manter os ambientes bem ventilados.
Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de influenza.
• Orientar o afastamento temporário (trabalho, escola etc.) até 24 horas após cessar a febre.
• Evitar sair de casa em período de transmissão da doença (até sete dias após o início dos sintomas).

Vacinação

Está em vigor em todo o país a 21ª Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe influenza. A ação é promovida pelo Ministério da Saúde. A campanha termina no dia 31 de maio. Em todo o país, a meta a imunizar 59 milhões de pessoas. Destas, 972.875 no Rio Grande do Norte.

* Matéria atualizada para acréscimo de informações.

Do G1 RN