Major da PM preso na Operação Intocáveis é transferido do RJ para Presídio Federal de Mossoró

Major da PM preso na Operação Intocáveis é transferido do RJ para Presídio Federal de Mossoró — Foto: Reprodução

O major da Polícia Militar Ronald Pereira, preso em janeiro na Operação Intocáveis, foi transferido do Rio de Janeiro para o Presídio Federal de Mossoró, no Oeste potiguar. Ronald chegou ao Rio Grande do Norte na tarde desta quinta-feira (21), segundo a direção da unidade prisional.

O PM é investigado por suposto envolvimento no chamado Escritório do Crime, um grupo de matadores profissionais suspeito de operar várias execuções, e que pode ter relação com a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista dela, Anderson Gomes, assassinados em março do ano passado.

Um vídeo (CLIQUE AQUI) mostra a preparação dos agentes do Departamento Penitenciário Nacional para fazer a escolta do major da PM Ronald Pereira. Ele foi transferido em um voo comercial. A transferência foi determinada ainda no mês passado pelo juiz do 4º Tribunal do Juri, Gustavo Gomes Kalil.

Ronald Paulo Alves Pereira, major da PM, foi preso em janeiro — Foto: Reprodução/GloboNews

Prisão

Uma força-tarefa do Ministério Público e da Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu em 22 de janeiro cinco suspeitos de integrar uma milícia que age em grilagem de terras. Entre eles, está o major Ronald e um tenente reformado.

O grupo é suspeito de comprar e vender imóveis construídos ilegalmente na Zona Oeste do Rio, além de crimes relacionados à ação da milícia nas comunidades de Rio das Pedras, Muzema e adjacências, como agiotagem, extorsão de moradores e comerciantes, pagamento de propina e utilização de ligações clandestinas de água e energia.

Um dos cinco presos na operação do Ministério Público e da Polícia Civil contra uma milícia em Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio, disse ter recebido quatro caixas de uísque de um deputado.

Nas escutas realizadas pelo Ministério Público com autorização judicial, não há menção se o deputado é federal ou estadual. O nome do parlamentar também não é revelado.

Crédito: G1 RN