Assembleia homenageia ONG Baobá e seu trabalho de defesa do meio ambiente

Idealizador do projeto reiterou os apelos que deram visibilidade à Ong Baobá (Foto: Eduardo Maia)

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte prestou nesta quinta-feira (8) homenagem a uma das organizações não governamentais que mais tem se notabilizado nos últimos tempos em Natal na defesa do meio ambiente, a ONG Baobá.

“A organização que foi fundada há 15 anos tem contribuído para as lutas que marcam nosso tempo na defesa pelo meio ambiente. Em Natal, a ONG Baobá, além de homenagear um magnífico patrimônio da cidade, planta a semente da vitalidade para as gerações futuras”, homenageou o propositor da sessão solene, deputado Hermano Morais (MDB).

A relevância do tema e da organização atraiu à Assembleia Legislativa representantes da Prefeitura do Natal, Tribunal de Contas do Estado e Academia Norte-riograndense de Letras. Ao receber as honrarias, o idealizador do projeto reiterou os apelos que deram visibilidade à Ong Baobá.

“Não temos mais tanto tempo. Estamos convidando cotidianamente as pessoas a tomarem atitudes pela preservação do meio ambiente. Esse chamado precisa ser atendido, se não o nosso chamado, qualquer outro que saia em defesa dos movimentos que estão, acima de tudo, lutando pela sobrevivência da vida”, declarou o fundador e presidente da ONG, Haroldo Mota.

Além de Mota, foram agraciados outros agentes que têm colaborado com a causa, como Flávio Rezende e Glácia Marilac, jornalistas; e o escritor, poeta e advogado Diógenes da Cunha Lima.

Criada em 9 de outubro de 2003, a Organização Não Governamental Baobá surgiu com o propósito de defender o desenvolvimento sustentável, buscando diálogo com a sociedade sobre sua relação com o meio ambiente. A ONG frequentemente coordena ou participa de ações de defesa do meio ambiente, sendo os passeios ciclísticos pela capital uma das principais atividades.

Localizado na Rua São José, em Lagoa Seca, o Baobá do Poeta é a inspiração para o nome da ONG. Frondoso e majestoso, o elo está fincado no meio do concreto, o que o torna um símbolo da resistência da natureza perante as investidas dos seres humanos. Recebe este nome pois foi adotado pelo poeta Diógenes da Cunha Lima, que o mantém o com os próprios recursos.

O clássico O Pequeno Príncipe, do escritor francês Saint-Exupéry, traz um certo Baobá como personagem do livro. Reza a lenda que Exupéry conheceu Natal na década de 30 e foi apresentado justamente ao Baobá de Lagoa Seca pelo aviador Jean Mermoz, pioneiro da aviação comercial na travessia do Oceano Atlântico.

Os deputados Souza (PHS) e Cristiane Dantas (PPL) também participaram da sessão.

Idealizador do projeto reiterou os apelos que deram visibilidade à Ong Baobá (Foto: Eduardo Maia)