Em tempos de crise econômica e falta de recursos, os candidatos ao Governo do Rio Grande do Norte têm evitado promessas de grandes investimentos em obras. Os planos de campanha dos postulantes ao Executivo trazem, em sua maioria, medidas de reforma e finalização de projetos inacabados da atual gestão.
O candidato do PSTU, Dário Barbosa, é o mais ousado: propõe a criação de um grande plano de obras públicas, a ser executado por empresas estaduais na área de infraestrutura. De acordo com o candidato, caso eleito, a medida será tomada para evitar a terceirização ou contratação de empreiteiras privadas. Entre as propostas, está a construção de mais de 100 mil casas populares para resolver os problemas de moradia do Rio Grande do Norte.
Já Robinson Faria (PSD), candidato à reeleição, propõe a recuperação da Fortaleza dos Reis Magos. O governador também promete a construção de novas moradias, reforma e manutenção de 40 escolas da rede estadual e construção de uma cadeia pública feminina.
Entre as propostas de Brenno Queiroga, do Solidariedade, estão a finalização das obras da barragem de Oiticica, que foram iniciadas ainda em 2013, e a criação de poços e cisternas para a ampliação do programa Água para Todos.
A candidata do PT, Fátima Bezerra, promete concluir as obras do Centro de Convenções de Natal e do Museu da Rampa, além de garantir recursos para a conclusão da barragem de Oiticica e as obras complementares da Bacia do Piranhas-Açu. Fátima também propõe a ampliação do sistema de adutoras.
O ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves, candidato pelo PDT, propõe a implantação de sistemas de abastecimento de água em comunidades rurais, a construção de novas adutoras e o acompanhamento das obras federais na rede ferroviária.
Carlos Alberto, do PSOL, não é específico, mas propõe a manutenção dos atrativos turísticos do Estado e afirma que, caso eleito, a transparência nos processos licitatórios e contratações públicas estaduais será prioridade para a realização de obras públicas.
Os candidatos Heró Bezerra (PRTB) e Freitas Júnior (Rede) não foram específicos em seus planos de governo com relação à realização de obras no Estado.
