PMs e bombeiros do RN alegam falta de condições de trabalho para continuar fora das ruas

Eliabe Marques, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e Bombeiros Militares (Foto: Arthur Barbalho)
Os policiais e bombeiros militares do Rio Grande do Norte continuam em greve em razão da falta de salários e por melhores condições de trabalho, embora a Justiça tenha considerado o movimento ilegal. A ordem é prender os policiais responsáveis por incitar, defender ou provocar a paralisação.
De acordo com o subtenente Eliabe Marques, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e Bombeiros Militares (ASSPMBMRN), apesar de o comando-geral da Polícia Militar ter divulgado que 42 viaturas estão rodando na Grande Natal, ele não percebe essa movimentação de retorno dos policiais. “As condições de trabalho não melhoraram. O comando disse, mas o que a gente percebe conversando com os colegas não é essa realidade”, afirma Marques.
Ainda segundo Eliabe, mesmo diante da possibilidade de prisão dos PMs e bombeiros, o protesto está mantido. Nesta quarta-feira (3), às 14h, a associação vai reunir a categoria para discutir os rumos da movimentação. “O objetivo é trazer a categoria para discutir e fortalecer a luta contra a falta de condições de trabalho. A tendência é que os militares se entreguem na quinta-feira (4) para receberem voz de prisão do comandante. Não é isso que determina a decisão?”, complementa.
PMs estão aquartelados há duas semanas (Foto: Polícia Militar/Divulgação)