Pré-candidata discute problemas de segurança pública no RN com ex-delegado Maurílio Pinto

Vereadora Clorisa Linhares escutou opinião de Maurílio Pinto sobre a segurança no RN (Divulgação/Assessoria)
Do Portal Agora RN – A funcionária do Poder Judiciário e ex-agente penitenciária, Clorisa Linhares (PSDC) visitou o delegado aposentado da Polícia Civil no Rio Grande do Norte e um dos grandes especialistas na Segurança Pública, Maurílio Pinto de Medeiros. O objetivo da conversa foi conhecer a realidade da segurança em todo o território do estado, bem como descobrir as carências e possíveis soluções para os problemas enfrentados.
De acordo com Maurílio Pinto, as principais dificuldades enfrentadas pelos policiais potiguares é a falta de efetivo e de equipamentos – além disso, outras questões mais pessoais também foram levadas em consideração pelo ex-delegado da Polícia Civil, conhecido por muitos como “xerife”.
“Falta gente nas ruas; não há efetivo o bastante. Sinto falta de material humano. Além disso, também não temos viaturas suficientes, armamento… o policial vai trabalhar desprotegido porque é o jeito, tem que proteger o povo; mas acredito que eles vão trabalhar à força”, disse Maurílio Pinto.

Durante a conversa, Clorisa admirou as dezenas de condecorações e prêmios recebidos pelo delegado aposentado e pendurados na parede de seu escritório pessoal. Diante da experiência, a vereadora e pré-candidata ao governo do Rio Grande do Norte escutou do especialista em segurança pública que “infelizmente não há, atualmente, meios necessários [para mudar para melhor a questão da segurança no estado]”.

Segundo Maurílio Pinto, que atuou por cerca de 21 anos como chefe da Polícia Civil no estado, os policiais hoje, só querem trabalhar se houver incentivo, afinal arriscam suas vidas todos os dias pelo bem da população, e ainda sofrem com problemas estruturais. O ex-delegado, contudo, acredita que, mesmo assim, ainda deveria haver “amor por vestir a camisa”, com o qual ele estava acostumado em seus tempos na ativa.

Acerca dos presídios no estado, Clorisa, ex-agente penitenciária, questionou ao ex-delegado como deveriam ser as instalações penitenciárias do Rio Grande do Norte. “Acho que os presídios tinham que ser menores, mas em maior número”. Isso, conforme seu raciocínio, melhoraria a vida do agente penitenciário, que não teria tanta responsabilidade em mãos, diminuindo riscos de motins e contrabandos dentro das prisões.

Concordando com Maurílio Pinto, Clorisa Linhares agradeceu o tempo da visita, ao que o ex-delegado desejou sorte à sua empreitada como pré-candidata ao governo do Rio Grande do Norte.