O público que assistia ao show da cantora pop americana Ariana Grande gravou os momentos de desespero após as duas explosões que aconteceram durante o concerto da artista, na noite desta segunda-feira (22/5), na cidade inglesa de Manchester. O atentado terrorista, reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico, causou a morte de 22 pessoas e deixou outras 59 feridas — entre elas, 12 crianças.
A polícia britânica afirma que agentes isolaram a área da Manchester Arena, local das explosões, e emitiram alerta para que pessoas não se aproximassem da região.
Um vídeo gravado por uma fã que assistia ao show mostra o momento exato de uma das explosões. Outra filmagem, publicada no Twitter, captou imagens externas da arena e é possível ouvir o barulho da explosão. Uma gravação reproduzida no Instagram mostra a movimentação de ambulâncias próximas ao local.
Ataque
O explosivo foi detonado próximo à bilheteria da Manchester Arena. O local de espetáculos tem capacidade para 21 mil pessoas e estava lotado para o show.
“A teoria principal é que tenha sido um homem-bomba, com base nos indícios forenses”, afirmou um oficial norte-americano. Segundo a fonte, a polícia britânica encontrou o que acredita serem os restos mortais do agressor. As autoridades dos dois países trabalham juntas na investigação.
O incidente é o segundo no Reino Unido neste ano e o mais letal desde 2005, quando homens-bomba atacaram o sistema de transporte de Londres e mataram 52 pessoas.
A primeira ministra do Reino Unido, Theresa May, publicou uma declaração oficial prestando solidariedade às vítimas. “Estamos trabalhando para estabelecer os detalhes completos do que está sendo tratado pela polícia como um terrível ataque terrorista. Nossos pensamentos estão com as vítimas e suas famílias”.
A rainha Elizabeth II qualificou o atentado de “ato bárbaro”. “A nação inteira está chocada (…). Expresso minha mais profunda simpatia a todos os afetados por esse terrível evento, em particular às famílias e aos próximos daqueles que foram mortos ou feridos neste ‘ato bárbaro’”, declarou a monarca em um comunicado.
*Com informações da Agência Estado
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