Retomada do aeroporto impulsiona o desenvolvimento do Oeste potiguar

Aeroporto Dix-Sept Rosado também tem ajudado a aquecer o setor turístico (Foto: Rayane Mainara)

Mais que um equipamento do setor de transporte aéreo, o Aeroporto Governador Dix-Sept Rosado, em Mossoró, é apontado também como um propulsor do desenvolvimento do município e região. Além de favorecer o embarque de passageiros da região Oeste do estado para diversos destinos sem precisar do deslocamento até as capitais cearense ou potiguar, o aeroporto está impulsionando a atividade turística. Um exemplo disso é o setor de meios de hospedagem que teve incrementos significativos nos índices de ocupação.

Dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH/RN) comprovam que, somente em julho deste ano, a rede hoteleira mossoroense registrou 63% de leitos ocupados. No mesmo período ano passado, antes da reativação do terminal, o índice era de 46,6% – 16,4 pontos percentuais a menos que atualmente.

Aeroporto Dix-Sept Rosado também tem ajudado a aquecer o setor turístico (Foto: Rayane Mainara)

Para o presidente da ABIH-RN, José Odécio, as obras de modernização do terminal e liberação da pista de pouso para linhas comerciais, graças ao empenho e determinação do candidato a governador Robinson Faria (PSD), foram decisivas para esses resultados. “Esse aeroporto incrementou a economia local, fortaleceu o turismo e deu mais visibilidade a Mossoró no país inteiro”, comemora.

Os empresários também estão satisfeitos com a operação do terminal. O diretor do Thermas Hotel & Resort, Gabriel Barcellos Chaves, defende que o aeroporto não apenas aquece o turismo na região, mas também fomenta consideravelmente a economia local. O hotel é considerado o maior parque aquático hoteleiro de águas termais do Brasil.

“Com pouco tempo de reativação, o aeroporto estreita destinos e viabiliza a chegada de muitos turistas em nossa cidade. Já hospedamos muita gente do sul do país e estamos aguardando um grupo de cariocas. Pena que passamos décadas sem usufruir desse serviço. Hoje, a realidade é outra. A companhia aérea já pensa em aumentar as frequências de voos, devido à lotação. Quem quer comprar passagem aérea em Mossoró precisa esperar até três semanas de antecedência”, disse.

Compromisso cumprido

Outro empresário do setor hoteleiro, Rútilo Coelho, proprietário do hotel VillaOeste, destaca que a reativação do equipamento foi um compromisso de Robinson Faria com a nossa cidade. “Algumas pessoas chegaram a tentar dificultar as coisas, mas graças a Deus tudo deu certo. Robinson está de parabéns, pois cumpriu com sua palavra, bem diferente de outros gestores públicos de Mossoró. Estamos recebendo turistas e empresários de vários estados, o que preenche uma enorme lacuna. Muita gente não conhecia Mossoró, devido à dificuldade de acesso. Desembarcavam em Natal ou Fortaleza e pegavam de três a quatro horas de viagem por terra. Hoje, a realidade é outra”.

Para reabrir o terminal, foram investidos mais de R$ 2 milhões na reforma. Robinson também atuou de forma decisiva para conseguir a autorização da pista junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAAC) e a chegada da Azul Linhas Aéreas.

Foram realizadas obras técnicas relativas a itens, como engenharia, segurança e iluminação. A reforma no aeroporto contemplou espaço para lojas de artesanato, mirante do terminal, salas para administração, para Infraero e para empresas aéreas, check-in de passageiros, embarque, sala VIP e banheiros. No Anexo do aeroporto foram reformadas as instalações para abrigar o Corpo de Bombeiros. Foi instalada também uma cerca de isolamento da pista para evitar a entrada de animais e pessoas, além da pintura do prédio.