Residência fotográfica de Henrique Bezerra está em cartaz na Assembleia

A exposição ‘Ferramentas para ferir a pedra’ está Salão Nobre da Assembleia Legislativa (Foto: Eduardo Maia)

Está em cartaz até a próxima segunda-feira (13), no Salão Nobre da Assembleia Legislativa, a exposição “Ferramentas para ferir a pedra”, de Henrique Pereira Bezerra, que conta com 20 fotografias espalhadas pelo salão aberto à visitação das 8h às 15h. Henrique é odontólogo de formação desde 1988, e trabalha no setor de Saúde da Casa Legislativa.

“A escolha pela fotografia foi para fazer uma atividade extra que me desse prazer”, disse Henrique, justificando a opção pelo que encara como um hobby. “A fotografia contemporânea vai além da imagem”, afirmou o dentista fotógrafo, explicando o estilo que escolheu para imprimir na sua arte.

Foi em 2006 que Henrique Pereira Bezerra se encantou pela fotografia e transformou em atividade que completa seus dias de trabalho como dentista. E uma ‘residência fotográfica’ realizada nas pedreiras do município de Passa e Fica, na região Agreste do Rio Grande do Norte, já lhe rendeu algumas apresentações como uma exposição na Pedra da Boca e no Festival de Fotografias de Quixeramobim, no Ceará, além desta exposição em cartaz no Palácio José Augusto.

As pedras e ferramentas que compõem as pedreiras de Passa e Fica, estão expostas no Salão Nobre da Assembleia Legislativa. A exposição “Ferramentas para ferir a pedra” conta com 20 fotografias que serão espalhadas pelo salão e poderão ser visitadas de segunda a sexta-feira, das 8 às 15 horas.

“A exposição ‘Ferramentas para ferir a pedra’ é o registro de uma conversa já antiga, há muito iniciada pelo ser humano, alimentada pelos poetas, pelos pensadores do espaço, pelos artistas. A pedra que fala mesmo sem linguagem humana”, explica Sofia Bauchwitz, curadora da apresentação, que ressaltou o direcionamento de Henrique Bezerra que pela fotografia de pedras e ferramentas, sem expor os trabalhadores das pedreiras. “Um esforço para chegar mais perto do não-humano e traduzir a experiência da terra, do pó, das horas que passam para todos”, disse Sofia.