Saque de cotas do PIS/Pasep já é alvo de novo golpe no WhatsApp

Ao clicar em um dos links, o internauta é conduzido a uma página (Foto: © Reprodução/Ilustração)

Mal o Governo Federal liberou os saques das cotas do PIS/Pasep para pessoas de todas as idades que trabalharam de 1971 a 1988 — a começar pelos que têm entre 57 e 59 anos —, e os cibercriminosos já criaram um novo golpe disseminado pelo WhatsApp, aproveitando-se do interesse dos brasileiros pelo assunto. Segundo o DFNDR Lab, laboratório da PSafe (empresa de segurança digital), nas últimas 24 horas, 116 mil pessoas foram vítimas da fraude.

No novo golpe, os usuários do aplicativo recebem uma falsa mensagem com dois links alertando sobre a possibilidade de retirada do benefício — que é pago pela Caixa Econômica Federal, para trabalhadores da iniciativa privada (PIS), ou pelo Banco do Brasil, para servidores públicos (Pasep).

Ao clicar em um dos links, o internauta é conduzido a uma página com a seguinte mensagem “Caixa Econômica libera o PIS salarial pra quem trabalhou entre 2005 e 2018 no valor de R$ 1.223,20. Confira na lista se você tem direito”.

Logo em seguida, sugere-se que o usuário responda a algumas perguntas: “Você trabalhou com carteira assinada entre 2005 e 2018?”; “Você está registrado atualmente?” e “Possui cartão cidadão para realizar o saque do benefício?”. O golpe, no entanto, traz informações erradas sobre o período de trabalho que gera o direito ao benefício e sobre o valor a ser pago (que, na verdade, varia de cotista para cotista).

Sejam quais forem as respostas dadas, o internauta é direcionado a outra página falsa, sendo induzido a compartilhar a mensagem com 30 amigos ou grupos do WhatsApp. De acordo com os golpistas, é preciso finalizar o processo para ter o benefício.

Há, também, uma falsa seção de comentários de pessoas que supostamente teriam conseguido sacar suas cotas. Assim, o usuário abre brechas de segurança em seu smartphone, que pode ser infectado.

Para não ser vítima desse tipo de fraude, os usuários não devem abrir links ou arquivos suspeitos, deletando a mensagem imediatamente. Também devem manter antivírus instalados em seus aparelhos e sempre verificar no site da empresa citada (neste caso, a Caixa Econômica Federal) se existe a promoção ou a oferta anunciada.

Verifique ainda se as mensagens estão escritas corretamente. Em geral, contêm erros de português, acentuação e pontuação.

Fonte: Extra