“Tudo indica que se trata da adolescente Yasmin Lorena”, diz delegada

Polícia Civil concedeu entrevista coletiva na noite desta terça-feira (24) para falar sobre corpo encontrado na Zona Norte de Natal (Foto: Cláudia Angélica/Inter TV Cabugi)

A delegada Dulcinéia Costa, titular da Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), não confirmou que corpo encontrado em uma casa em construção na tarde desta terça-feira (24), no bairro da Redinha, Zona Norte de Natal, seja de Yasmin Lorena de Araújo, mas não escondeu que há “fortes indícios” de que seja a adolescente de 12 anos, desaparecida desde 28 de março. “Não temos como afirmar com certeza, mas pelas vestes e outros elementos, tudo indica que se trate da adolescente Yasmin Lorena”, afirmou ela.

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte concedeu coletiva de imprensa no início da noite desta terça-feira (24) para falar sobre o encontro do corpo, enterrado em uma casa em construção, a cerca de 200 metros da casa onde mora a adolescente desaparecida. Foi preciso o uso de cães farejadores para identificar com exatidão onde o cadáver estava enterrado.

De acordo com a delegada geral, Adriana Shirley, as investigações ainda estão em andamento. O corpo resgatado já está no Instituto Técnico-científico de Perícia do RN (Itep-RN) para exames mais detalhados que ajudem a identificar, de fato, a identidade da vítima.

Suspeito é procurado
Segundo a Polícia Civil, um homem que trabalhava na obra foi detido e estaria sendo ouvido por uma equipe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele deve ser autuado por ocultação de cadáver.

Contudo, ele não seria o responsável pelo homicídio em si. A delegada geral Adriana Shirley afirma que a polícia procura pelo principal suspeito do crime. “Temos suspeitos da autoria do crime de homicídio que está sendo investigado”, comentou.

Entretanto, a identidade do suposto autor do crime não foi divulgada, assim como a do suspeito que já está detido. Ainda segundo a delegada, este homem já havia sido ouvido três vezes pelos investigadores, exatamente por trabalhar próximo ao local onde a adolescente desapareceu.