Fátima afirma que é imperativo implementar ações concretas e planejadas na área de segurança

Fátima chamou a atenção para a redução de recursos na área de segurança pública (Foto: Divulgação/Assessoria)

Durante sessão temática do Senado que debateu a violência e a segurança pública no país, a senadora Fátima Bezerra afirmou esperar do governo medidas planejadas para conter a violência, bem como o aumento de investimentos, não só em segurança pública, mas também em educação, assistência social e saúde, áreas essenciais para enfrentar o problema.

“Espero que a criação deste Ministério da Segurança Pública não se resuma a uma medida populista e sem planejamento e que, para o bem da sociedade, se construam políticas integradas de Segurança Pública, em articulação com as áreas sociais”, disse.

Fátima chamou a atenção para a redução de recursos na área de segurança pública. Ela citou, como exemplo, o levantamento do 11º Anuário Brasileiros de Segurança pública, que mostrou uma redução de 10,3% dos investimentos do governo federal na segurança em 2017. Em 2018, com o contingenciamento, está previsto um corte de 36% no Orçamento Geral da União, nas despesas discricionárias do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, em relação às empenhado em 2016. “Isso se agrava ainda mais com a aprovação da emenda constitucional 95, que retirou recursos nas áreas de educação e de saúde”, lembrou.

A parlamentar também destacou o agravamento da violência no Rio Grande do Norte, como o aumento no número de homicídios. Segundo o Observatório da Violência Letal Intencional (OBVIO), são mais 6 mil homicídios, nos últimos três anos, no estado.

“Diante da gravidade da situação que atinge, não só meu estado, mas todo o país, é preciso implementar ações concretas e planejadas, como a criação do sistema nacional de segurança pública, a liberação de recursos, a reestruturação do sistema Penitenciário, valorização dos profissionais de segurança pública, enfrentamento ao crime organizado, entre outras medidas”, afirmou. “O Brasil precisa dizer não à violência e ao crime organizado. Para tanto, é preciso um compromisso real do Estado brasileiro, em prol da vida, da integridade física e da cidadania da população brasileira”, completou.