“NOVO não está preocupado com quantidade, e sim qualidade”, diz pré-candidata

Publicitária Alayde Passaia (Foto: Cedida)

Registrado na Justiça Eleitoral há apenas dois anos, o partido Novo do Rio Grande do Norte está empenhado no processo de formação de uma nominata de candidatos a deputado federal para disputar as eleições de outubro.

A sigla, que não aceita a filiação de “políticos de carreira”, tem uma maneira peculiar de selecionar os pré-candidatos: a escolha é feita por meio de um processo seletivo.

Até agora, três postulantes foram aprovados na seleção, mas o número deve aumentar, pois há outros concorrentes. É o caso de Alayde Passaia, que está na terceira das quatro etapas do processo seletivo. Publicitária com especialização em marketing, gestão da informação e varejo, a postulante diz que o Novo é formado por “pessoas comuns”.

“Como todo mundo, eu tinha aversão à política, por causa da sujeira. Mas vi que o Novo era feito por pessoas comuns, não por políticos de carreira. Isso e algumas coisas me encantaram”, diz, registrando que o Novo não utiliza recursos do fundo partidário e que prega que os parlamentares só tenham direito a tentar reeleição apenas uma vez. “É um partido que quer renovação política”.

No processo seletivo organizado pelo Novo para escolha dos pré-candidatos, a primeira etapa consiste no envio ao partido de um currículo e um vídeo no qual constem a formação do candidato e suas pretensões políticas. Além disso, é aplicada uma prova de 30 questões para medir o nível dos postulantes. Em seguida, é realizada uma entrevista com dirigentes partidários. Na terceira fase, é feita a simulação de uma candidatura, o que inclui a realização de vídeos e publicações em redes sociais. Por fim, há um treinamento.

“O que consiste é o caráter, não ter perfil político. Eles avaliam até se há políticos na família. O partido não está preocupado com quantidade, e sim com qualidade”, conta a publicitária, que afirma ter despertado para a política partidária nos últimos anos, devido à crise nacional.

“A gente vem entendendo mais de política, inclusive nas nossas redes de amizade, pois as redes têm divulgado a sujeira que existe embaixo do tapete. Então, eu resolvi ser candidata e senti segurança no partido”, diz Allayde, citando como exemplo de atuação política os deputados federais do partido. “Gostaria de ser como eles. De todos os parlamentares, eles foram os que gastaram menos com verba de gabinete. O dinheiro público precisa ser melhor investido, e não ser usado em regalias”.

Do Portal Agora RN