As diligências que levaram à abertura da Ação Civil Pública contra a Guararapes foram realizadas ainda em 2015 pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Ao todo, foram visitadas 43 empresas de facções, prestadoras de serviço de costura à Guararapes.
Dessas empresas visitadas, 29 prestavam serviços exclusivos à Guararapes, e 14 realizavam costuras tanto para ela quanto para a Hering, que também contrata os serviços de empresas do Rio Grande do Norte.
Nas inspeções, foram ouvidos trabalhadores e empresários donos das facções. Os engenheiros do MPT constataram que as condições do ambiente de trabalho em algumas das facções eram inadequada, com ruído e calor excessivos, máquinas sem proteção e mobiliário inadequado.