Presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz voltam a se rebelar nesta segunda

Segundo o vice-diretor de Alcaçuz, Jociélio Barbosa, a situação já esteve tensa na noite de domingo (15) - Foto Everton Dantas/Novo Jornal

Os detentos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, voltaram a fazer um motim na manhã desta segunda-feira (16), pouco mais de 24 horas após as forças policiais do Rio Grande do Norte retomarem o controle do presídio. Pelo menos 26 pessoas morreram e nove ficaram feridas numa verdadeira guerra entre facções que durou desde as 16h30 do sábado (14) até a madrugada de ontem (15).

A informação sobre a nova rebelião foi confirmada ao NOVO pelo diretor da COAPE – Coordenadoria de Administração Penitenciária – Zemilton Silva. De acordo com ele, os presos estão soltos sobre os telhados dos pavilhões. Os agentes penitenciários deixaram a parte interna do presídio.

Ainda de acordo com Zemilton, equipes do Grupo de Operações Especiais (GOE), do Batalhão de Choque e do Bope estão prontas para entrar na penitenciária com o objetivo de conter os rebelados. De acordo com o governo do estado, a operação envolvendo a entrada dos três batalhões já estava programa.

Segundo o vice-diretor de Alcaçuz, Jociélio Barbosa, a situação já esteve tensa na noite de domingo (15), quando os presos do pavilhão 1 – onde estão concentrados os apenados ligados à facção Sindicato do Crime (SDC) – subiram no telhado e fizeram ameaças aos presos do pavilhão 5 – onde estão os integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Não houve novo confronto.

Entre os mortos no conflito do sábado, todos eram ligados à facção Sindicato do Crime, segundo informaram as fontes oficiais do governo do estado.

Felipe Galdino, Rafael Barbosa, Igor Jácome – Novo Jornal